Quando eu via no céu as sombras do abismo,
Eu era um só com a escuridão mordaz,
Não havia dualidade ou individualismo,
Eu vi nos dias sem dia
E nas noites sem prata,
Em cada fulgor sem brilho,
Em cada muda sonata,
O semblante do meu tormento,
O arquiteto do relento,
Sabotando a minha aurora.
Desafio o vazio
Nas sombras que crio,
Sou um advento de Pandora.
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