Minhas imagens distorcem e derretem,
E ao habitar o vazio
Quebram-se as partes que formam quem sou,
Ao grunhir das caixas metálicas
E seu movimento de estupro
Eu estou só.
Pois fui abandonado por mim mesmo
Enquanto fragmentos da minha identidade
Se dissolvem no vazio.
Aqui, no inóspito e hostil,
Eu sinto frio.
Aqui apenas existo, não desfruto, destruo ou crio.
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