Ondulando a esmo, desmoldando uma superfície,
Onde antes eu parecia me encaixar
Agora deslizo... escorrego por sobre as ondas.
O calor que fundiu as bordas
Da minha definição e suas vertentes,
Ajudará, espero, a moldar um novo recipiente
Que será limpo, terá sutileza,
Se formará em meio à correnteza
E só quebrará quando for necessário.
Terei nele uma gama de mim mesmo
Onde poderei misturar, decantar e destilar,
Brincarei com as partes de minha essência,
Procurando combinações inesperadas
Até achar a que mais me agrade ou me interesse.
Então a alimentarei, priorizarei sua independência,
E ela irá retornar-me o melhor dos presentes:
A afirmação solene da minha existência.
TA o "pipoco" mÔ vÉio!!
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com certeza TU-DO!
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