E o sibilar dos ventos costeiros
Sussura-me doces tragédias,
É quando uma angústia calma
Toma de assalto as ruínas do meu peito,
Quando chega-se à percepção definitiva
De que não há mais nada a ser feito.
Na madrugada irei chorar com as nuvens,
Beber das minhas próprias lágrimas
Para não manchar as páginas
Do prólogo do meu epitáfio.
E acordarei sonhando
Uma vida mal concebida,
Sem direção definida,
Enquanto a tarde vai passando.
É só por isso que estou esperando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário